À procura da felicidade

Bom gente, desculpe a ausência do blog, essa semana foi meio corrida. Tive entrevista pra um emprego em São José dos Campos, saí correndo atrás pra arrumar minha guitarra (no fim, acabei arrumando eu mesmo), e estive passando alguns probleminhas mais. Mas estou aqui de volta.

Sexta-feira, e depois segunda-feira (dia 12), eu estive em SJC pra entrevista pra uma ótima vaga de estágio, numa grande empresa na área de biotecnologia. Sexta-feira de manhã, na consultoria, tive o primeiro processo seletivo, com direito a uma redação, e no fim da tarde recebi uma boa notícia: fui selecionado pra segunda fase, dessa vez direto na empresa. Segunda-feira fui lá, tive que me apresentar à todos, e logo em seguida, uma dinâmica de grupo. Acho que fui acima da média, fico confiante! Espero passar pra próxima fase...

Esses dias não foram somente dias bons. Aconteceram alguns problemas de razão pessoal. Por causa de um erro idiota meu, acabei magoando uma pessoa que eu amo muito. De novo, Brunno Pleffken abre a boca e pisa na bola (¬¬º). As vezes a gente tenta ajudar as outras pessoas, mas mesmo com a melhor das intenções, acabamos por magoá-la. E no final já era, a besteira foi feita, mas o sentimento de arrependimento cresce cada vez mais. E pois é: eu só queria ajudar... =/

Agora vamos ver o que essas duas coisas têm a ver:

No processo seletivo, nós temos que - basicamente - fazer uma auto-biografia. Nós temos que contar nossas vidas (tanto no aspecto pessoal, como acadêmico e profissional), fazer um marketing pessoal, e citar aquilo que consideramos nossos pontos fortes e nossos pontos fracos. Os pontos fortes são mais fáceis de identificar numa auto-análise: eu sou uma pessoa auto-didata, curiosa, gosto de conversar e de me socializar. Agora tinha lá um campo pra preencher, "pontos fracos"... Ai, ai, ai! Fiquei um tempo pensando nos meus pontos fracos. Muitas pessoas responderam frases clichês, como "ah, eu sou ansioso" ou "eu sou impaciente". Mas eu fui mais além, e cheguei à seguinte conclusão: "eu tento tomar controle das coisas, quando elas deveriam funcionar por si só". Na lata! Isso resume a causa de todos os meus problemas, a coisa está fluindo, tudo está bem, aí chega eu e tento arrumar as coisas, ou tento colocá-las no lugar, tudo por mim mesmo!!! É quando as coisas falham...

Essas semanas eu tenho experimentado, mais do que nunca, o fruto desse meu erro. Eu tenho tirado algumas coisas das mão de Deus, meio que dizendo: "ok, daqui pra frente eu que cuido". É quando tudo falha. Surgem os conflitos, surge a tristeza, a mágoa, e por fim: a angústia. Tudo por causa de um erro bobo!

Eu tenho que aprender a me controlar mais. Eu tenho que aprender que nem tudo gira em torno de mim. Eu não sou o único ser humano na face da Terra. Qualquer ação que tomamos, poderá afetar outras pessoas, ou até magoá-las. E no fim, sobra o arrependimento. O lado positivo é que tomei conhecimento do meu ponto fraco, agora posso ficar me monitorando o tempo inteiro para evitar futuros problemas. Mas meu erro gerou uma ferida à essa pessoa em questão: podemos até nos perdoar, mas a memória ninguém pode apagar.

Um forte abraço a todos!
Deus abençõe vocês.

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